quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Por que “Simulador de Trânsito, NÃO. Estrutura e Qualificação, SIM!”?


O Simulador de Trânsito trabalha uma realidade artificial e sem referência com a realidade do veículo e do trânsito. O candidato que faz as aulas no simulador precisará reaprender tudo novamente no veículo de treino. Isso pode até ter algum proveito no processo de formação, mas o preço a se pagar é caro demais para uma coisa que pode ser realizada no próprio veículo de treino do CFC (Centro de Formação de Condutores) e com mais eficácia.


A questão principal não é ser CONTRA ou A FAVOR do Simulador de Trânsito. Até defenderíamos a adoção do simulador se resolvesse o real problema da FORMAÇÃO DO CONDUTOR, a saber a falta de estrutura do Detran-PI e da qualificação dos profissionais que atuam nesse processo, como os diretores, instrutores e examinadores de trânsito. Temos uma formação PRECÁRIA e que causa PREJUÍZOS, não pela falta de um recurso didático, como é o caso do Simulador de Trânsito, mas pela falta de comprometimento do Detran-PI e dos CFCs com o usuário, candidato à habilitação e consumidor.

O Detran-PI cobra a maior taxa de Primeira Habilitação do Nordeste (R$ 203,25) mais que o dobro do valor cobrado pelo Detran-RN (R$96,00). Além disso, de todos os Detrans do Nordeste, somente o Detran-PI apresenta, em sua tabela de Taxas de Serviço, valores referentes a:
Falta Injustificada – R$ 35,23
Desistência de Categoria – R$21,68
Transferência de Processo – R$ 43,36
“Reteste” nos Exames Médico e Psicotécnico – R$ 90,00

O custo final de uma primeira habilitação na categoria “B”, segundo análise feita pela Apetrans, pode chegar a absurdos R$ 2.135,00 (com a categoria “A” esse custo pode chegar a R$ 2.635,00). Além do desgaste físico, emocional e psicológico sofrido durante o processo e após ele. Falta respeito pelo candidato à habilitação, que é também consumidor. Recebemos denúncias de CFCs que não ministram a carga horaria mínima de aulas práticas, de instrutores que ensinam errado ou não ensinam o mínimo necessário para se dirigir um veículo sozinho, de cobranças de propinas para aprovar no exame prático, só para dar alguns exemplos.

Acreditamos que a Formação do Condutor no Piauí possa melhorar, uma vez que o Detran-PI:
1          Melhore sua estrutura física, proporcionando ao candidato melhores condições na hora do exame, e crie um Regimento Interno que padronize a avaliação feita pelos examinadores;
2          Fiscalize o trabalho e cobre o percentual de aprovação de 60% para todos os CFCs;
3          Cobre dos CFCs qualificação de seus diretores e instrutores de trânsito;
4          Estabeleça um prazo para cumprir o curso prático que permita maior rendimento do candidato à habilitação e;
5          Qualifique e contrate mais examinadores de trânsito para suprir toda demanda do Estado, sem prejuízos ao prazo do processo do candidato à habilitação.

Baixe ou visualize aqui Avaliação do Processo de Formação do Condutor no Piauí pelo Projeto Dirigir Sem Medo da Apetrans e conheça os principais problemas e soluções na formação do conductor, bem como algumas reivindicações do projeto.






sábado, 21 de novembro de 2015

Fórum de Debates "O papel da Sociedade Civil na Busca da Segurança no Trânsito"

O Fórum de Debates "O papel da sociedade civil na busca da Segurança no trânsito", antecedeu a 2ª Conferência Global de Alto Nível em Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados, que foi realizada em Brasília, nos dias 18 e 19 de novembro.
O evento é uma promoção do Observatório Nacional de Segurança Viária com apoio da Frente Parlamentar do Trânsito Seguro e da Aliança Brasileira de Organizações da Sociedade Civil pela Vida no Trânsito - Abrot (da qual a Apetrans participa como membro fundador), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.
Na ocasião do evento, Ricardo Borges, presidente da Apetrans, integrou o pilar Educação para o Trânsito juntamente com Diza Gonzaga (Fundação Thiago Gonzaga - Vida Urgênte) e Ângela Souza (Instituto Paz no Trânsito). Ricardo Borges defendeu que a Educação é um dos tripés do trânsito e, como tal, possui a mesma importância que  Engenharia e Fiscalização. Ricardo Borges enfatizou ainda que Educação é diferente de Campanha Educativa, pois a educação consiste em trabalhar a FORMAÇÃO da pessoa, que inclui caráter, ética e consciência, fazendo uso de projeto pedagógico, métodos e didáticas para atingir esse objetivo. Enquanto a campanha educativa trabalha a publicidade e atividades lúdicas com mensagens para mudanças de atitudes e comportamento, fazendo parte do processo de educação, não o próprio processo em si.
Ao final do debate Ricardo Borges pediu a todos os demais participantes e assistência para debaterem mais a Educação para o Trânsito como algo a ser inserido nas famílias, escolas e melhorado nos CFCs (Centros de Formação de Condutores) e centros de treinamento de profissionais do trânsito.









quinta-feira, 8 de outubro de 2015

APETRANS REÚNE PARCEIROS PARA DISCUTIR MUDANÇAS NA FORMAÇÃO DO CONDUTOR

Na noite de ontem às 20h foi realizada, no Sest Senat, reunião para formação de equipe técnica com objetivo de discutir mudanças no processo de formação do condutor para todo estado do Piauí.  As mudanças propostas são baseadas no relatório científico do Projeto Dirigir Sem Medo – 2011 a 2015 da Apetrans, que pontua problemas e possíveis soluções no atual processo.

Estavam presentes nessa reunião o presidente da Apetrans Ricardo Borges (Publicitário e instrutor teórico-prático de trânsito), o vice-presidente da Apetrans Robson Bezerra (Diretor de ensino e instrutor teórico-prático de trânsito), o tesoureiro da Apetrans Rafael Sanzio (Estudante de eng. cart. e de agrim.), a coordenadora de educação profissional do Sest Senat Cristiane Cesar (Pedagoga), a vice-diretora do Ipat Debora Paulo (Psicóloga do trânsito), a coordenadora de ensino do Centec Sofia Sobral (Psicóloga), a especialista em gestão de trânsito e transporte Audea Lima, o tesoureiro do Sinfaepi Gilberto Cardoso (Diretor de ensino) e o instrutor e diretor de ensino Pedro Celso.


A reunião discutiu a conclusão do relatório científico do Projeto Dirigir Sem Medo, as REIVINDICAÇÕES DO PROJETO com as propostas de mudanças na formação do condutor para apresentação aos gestores do Detran-PI e representantes da Assembleia Legislativa do Estado e a divulgação e disponibilização desse relatório científico para a sociedade através da mídia jornalística e redes sociais. 

Mais informações serão fornecidas após conclusão do relatório que reúne especialistas do Piauí e de outros estados brasileiros.